segunda-feira, 16 de março de 2009

Revistas digitais de design




Olá,

Sabe aquela revista que todo designer sonha em ler? Uma que seja bem resolvida visualmente, que execute em qualquer navegador e com aplicativos leves que não demora anos para carregar em um site? Bem foi através do blog Obvious que encontrei duas revistas que são exatamente os pré requisitos que falei. Com o nome de ATOL e SPECULUM sendo criação de Tiago Cartageno e Danilo Corci a proposta deles é fazer a união de diversas áreas em uma revista digital.

4 comentários:

. disse...

Tenho saudade de AdobeMag, a revista eletrônica da Adobe, distribuída de graça em PDF e com um design inovador sem ser "extremamente conceitual".

A Atol me dá medo, parece que uma bomba explodiu no desktop do Sr. Corci e diagramou a revista aleatoriamente, enquanto ele ficou assistindo. Design pelo Design, sem levar em consideração elementos fundamentais de um projeto editorial.

Adoro coisas experimentais, mas o experimental em Projetos Editoriais tem um certo limite...

Tiago disse...

Ola, o meu nome é Tiago Cartageno e sou o criador da revista Atol. Só vinha mesmo esclarecer que o projecto nada tem a ver com o Sr.Corci. Como fala no blog, o Obvious está a fazer uma colaboração com o meu projecto e com o do Sr.Corci, mas de forma independente.
Quanto à bomba achei um piadão, no entanto devo acrescentar que se tratou de uma explosão controlada.
Quanto ao conceito de "experimentalismo", concordo consigo, existe um limite e este acontece quando uma pessoa se sente bem com o resultado da experiência.

Obrigado também pela dica da AdobeMag, não a conhecia, vou ver se encontro uns exemplares na net.

Envio também um Grande Obrigado à equipa que está por trás do cstgrafico.blogspot pelo destaque e pelo comentário agradável que fez ao meu projecto.
Inté

. disse...

opa, sorry, Tiago. ato falho na hora do copy + paste. Escusa-me por isso. Agora, voltando para a discussão acerca do experimentalismo, acredito que o "limite" não deve ficar no campo do "sentir-se bem com o resultado", mas também no tal do "de que forma esse resultado é absorvido".

Acho fantástico trabalhar com formas experimentais de composição, sou fã mesmo e assumo, mas desde que o resultado final seja realmente percebido, e não apenas engolido sob os protestos de uma digestão dolorosa.

Achei fabuloso você vir aqui e gerar esse debate, porque é exatamente isso de que precisamos. Só posso dizer que sou imensamente grato por sua participação, e gostaria de pedir que participasse sempre que possível, pois no final das contas isso é ótimo para todos nós.

Sobre a "explosão controlada", acrescento que a minha "explosão controlada" sai em breve, e espero contar com sua participação assim que ela estiver disponível.

hasta!

Tiago disse...

Não tem mal,

É, este assunto do experimentalismo dava para estar aqui a escrever por muito tempo. Confesso que acho interessante o feedback que o Atol está a ter nos foruns e blogs. E vou comparar com a melancia : ) ou se gosta ou se detesta, não há um meio termo, e a reacção geral tem sido mesmo essa. Tenho tido feedbacks fabulosos, e outros, que citando as suas palavras, dizem que os layouts são de digestão dolorosa.

Concordo plenamente quando diz que o experimentalismo deve ser percebido, e tenho noção que nem todos os layouts conseguiram resultar a 100%, uns melhores outros piores, mas achei que devia publicar na mesma. Foram passos que foram dados e que fazem parte da evolução. Penso que também isso poderá ter a ver com o facto de não gostar de ser muito perfeccionista, daí o cozinhado sair talvez um pouco picante demais. hehe

Quanto à sua explosão envie-me um email para geral@atolmag.com a apresentar. Terei o maior gosto em assistir.
; )