quarta-feira, 18 de março de 2009

Fazine-zine-zine Uhaaa!

Você curte histórias malucas?

Se a resposta foi sim, então você precisa conhecer os fanzines! A maioria deles não têm censura, pudor ou compromisso com a realidade, é de fato uma completa loucura!

Pra quem não sabe, o fanzine é normalmente uma história em quadrinhos feita por um ser humano qualquer, que tem idéias loucas, perturbamentos psicológicos, alto senso crítico e as vezes é um revoltado que por sua vez decide desenhar para transmitir essas coisas, porém esse individuo normalmente é alguem que não tem dinheiro para pagar uma gráfica e a solução para imprimir esse material é o xerox da esquina, então as publicações são em sulfite, preto e branco e grampeadas... muito chique! (algumas vem sujas!)

Com ao advento da web, muitas dessas pessoas que fazem o tal fanzine começaram a publicá-los em sites, blogs e até comunidades do site de relacionamentos (haha). O que barateou mais ainda a produção/publicação desse tipo de material e disseminou mais ainda essa cultura caótica.

Aqui em Curitiba existem poucos fanzines impressos que podem ser adquiridos em alguma loja/banca, mas se tiver um tempinho pode ir na ITIBAN, tá tá eu sei que tem um monte de gente estranha e chata que vai lá (os malditos cardgamers, frequentadores de matsuri e cia), mas deixe eles de lado, saque R$ 1 real do bolso e saia com um fanzine e dê boas gargalhadas!

(As bancas poderiam dar espaço para esse tipo de publicação, em uma seção nem que fosse escondida, mas acho que se tiver interesse de por seu fanzine numa banca na tática do " bem conversadinho" seu fanzine pode levar na capa a frase "sempre numa banca "longinha" de você!" haha)

Uma boa dica de fanzine online é o site da Candyland, as historias são ilustradas por Guilherme Caldas que é artista plástico/ilustrador/quadrinista e os roteiros são feitos por Olavo Rocha que é roteirista e vocalista das bandas Lestics e Gianoukas Papoulas.

Vale a pena ler alguns quadrinhos da Candyland pra sentir um pouco das loucuras do fanzine e perceber a paixão que essas pessoas têm por esse trabalho alternativo.


Ilustração: Candyland - Guilherme Caldas

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